Foi realizado nesta manhã mais uma etapa de testes com
o aplicativo ViaVoz na Assembléia Legislativa do Estado de Santa Catarina. O
CAP foi representado nesse evento pelo Revisor Braille, Josué Leandro da Rosa
Coelho e pelo Coordenador, Marcelo Lofi. Com a instalação desse sistema, o
prédio da Assembléia Legislativa permitirá que pessoas com deficiência visual
possuam uma maior autonomia para se locomover e fazer suas atividades nesse
espaço.
quinta-feira, 8 de outubro de 2015
sexta-feira, 25 de setembro de 2015
Inclusão através da tecnologia
A área de negócios sociais – Soluções em
Acessibilidade da Fundação Dorina Nowill para Cegos – lança com exclusividade o
aplicativo AudiFoto. A novidade é mais uma tecnologia direcionada às empresas
que desejam participar da inclusão de pessoas com deficiência em museus,
exposições e locais em que as imagens são peças fundamentais para a experiência
dos visitantes. O portfólio da área conta com produtos e serviços para que a
sociedade se torne mais inclusiva e as empresas pratiquem sua responsabilidade
social, inclusive atendendo à legislação.
O aplicativo acessível para audiodescrição é produto exclusivo da Fundação Dorina e pode ser utilizado em diferentes ambientes sociais. O AudiFoto é gratuito e está disponível para iOS e Android a partir do dia 17 de setembro, e todos os interessados poderão usufruir do recurso nos locais em que for aplicado. O funcionamento é da seguinte forma: após análise prévia, audiodescritores da Fundação Dorina fazem um roteiro de descrição das imagens e ambientes e profissionais da voz gravam os áudios, que serão inseridos nos bacons, sensores que disparam a gravação conforme o usuário se aproxima das peças com seu próprio smartphone ou tablet que tenha o aplicativo instalado. O processo ainda inclui avaliação e validação feitas por pessoas com deficiência visual. Dessa forma, as pessoas cegas ou com baixa visão têm acesso aos detalhes e informações expostos em diferentes ambientes.
"O objetivo é proporcionar independência e autonomia às pessoas cegas e com baixa visão e que a sociedade esteja preparada para recebê-las, seja oferecendo informação, educação, entretenimento, cultura e lazer", afirma Flávio Coelho, gerente de Produtos Acessíveis na Fundação Dorina. "Recursos como a audiodescrição, fundamental para que pessoas com deficiência visual tenham uma experiência completa ao entrar em contato com imagens, estão entre as ferramentas que irão proporcionar inclusão deste público em diferentes ambientes sociais. O AudiFoto é mais uma ferramenta desenvolvida com este objetivo.".
O profissional explica que, diferente da audiodescrição presente em diversas exposições que oferecem informações complementares ao objeto em questão, a que é feita para pessoas com deficiência visual conta com linguagem específica. "Voltado para este público, as descrições das obras e ambientes disponibilizadas por meio do AudiFoto apresentam detalhes do que é visto, proporcionando maior interação do público com o meio".
AudiFoto: um app acessível a todos
O AudiFoto ainda permite a inserção de vídeos com LIBRAS – Linguagem Brasileira de Sinais e legendagem, ampliando o público de impacto.
O lançamento oficial do AudiFoto aconteceu na Fundação Dorina, em 21 de setembro – Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, em evento fechado para produtores culturais e museólogos.
O aplicativo acessível para audiodescrição é produto exclusivo da Fundação Dorina e pode ser utilizado em diferentes ambientes sociais. O AudiFoto é gratuito e está disponível para iOS e Android a partir do dia 17 de setembro, e todos os interessados poderão usufruir do recurso nos locais em que for aplicado. O funcionamento é da seguinte forma: após análise prévia, audiodescritores da Fundação Dorina fazem um roteiro de descrição das imagens e ambientes e profissionais da voz gravam os áudios, que serão inseridos nos bacons, sensores que disparam a gravação conforme o usuário se aproxima das peças com seu próprio smartphone ou tablet que tenha o aplicativo instalado. O processo ainda inclui avaliação e validação feitas por pessoas com deficiência visual. Dessa forma, as pessoas cegas ou com baixa visão têm acesso aos detalhes e informações expostos em diferentes ambientes.
"O objetivo é proporcionar independência e autonomia às pessoas cegas e com baixa visão e que a sociedade esteja preparada para recebê-las, seja oferecendo informação, educação, entretenimento, cultura e lazer", afirma Flávio Coelho, gerente de Produtos Acessíveis na Fundação Dorina. "Recursos como a audiodescrição, fundamental para que pessoas com deficiência visual tenham uma experiência completa ao entrar em contato com imagens, estão entre as ferramentas que irão proporcionar inclusão deste público em diferentes ambientes sociais. O AudiFoto é mais uma ferramenta desenvolvida com este objetivo.".
O profissional explica que, diferente da audiodescrição presente em diversas exposições que oferecem informações complementares ao objeto em questão, a que é feita para pessoas com deficiência visual conta com linguagem específica. "Voltado para este público, as descrições das obras e ambientes disponibilizadas por meio do AudiFoto apresentam detalhes do que é visto, proporcionando maior interação do público com o meio".
AudiFoto: um app acessível a todos
O AudiFoto ainda permite a inserção de vídeos com LIBRAS – Linguagem Brasileira de Sinais e legendagem, ampliando o público de impacto.
O lançamento oficial do AudiFoto aconteceu na Fundação Dorina, em 21 de setembro – Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, em evento fechado para produtores culturais e museólogos.
quarta-feira, 23 de setembro de 2015
Acessibilidade
Nota da ONCB
sobre máquinas de cartões touchscreen
A Organização Nacional De
Cegos do Brasil (ONCB), instituição não governamental e sem fins lucrativos,
representante de forma direta de 72 organizações de e para cegos legalmente
constituídas, atuante em âmbito nacional e internacional, repudia à falta
de acessibilidade nas máquinas de cartões de crédito/débito, que impedem que a
pessoa com deficiência visual as utilizem com segurança e autonomia.
Nos últimos meses, temos
recebido constantes e inúmeras reclamações advindas de todo país de que
máquinas de cartão de crédito e débito com tela touch têm dificultado ou
impedido que pessoas cegas ou com baixa visão paguem suas compras com
liberdade, autonomia, segurança e dignidade.
Os tradicionais
modelos de máquinas para pagamentos por meio de cartões de crédito e
débito que contavam com sinalização tátil em alto-relevo no número 5 e nas
principais teclas, rapidamente vêm sendo substituídas por máquinas de cartão de
débito com telas touch. A “Moderninha” do PagSeguro, da Cielo e Payleven são
algumas delas.
Ocorre que por possuírem um
design falho e restritivo, essas máquinas privam as pessoas com deficiência
visual da utilização do tato, sujeitando-as a grandes constrangimentos no ato
da transação financeira, como tentar digitar várias vezes a senha até bloquear
o uso, ter de passar a senha de seus cartões para que algum conhecido a digite
ou mais grave, se estiver desacompanhada, ter de informar a senha para uma
pessoa estranha digitá-la.
A ONCB entende que ao não
contemplar requisitos de usabilidade e de acesso à informação em seus
equipamentos de utilização de cartões de crédito / débito, as empresas violam
inúmeros direitos basilares, como os constantes no bojo da Convenção sobre os
Direitos das Pessoas com Deficiência, tratado de direitos humanos internalizado
em nosso ordenamento jurídico com status de emenda constitucional (Decreto nº
6.949/2009), dentre outros dispositivos legais de primeira prole.
Longe de tolher qualquer
avanço tecnológico, é imperioso que esses dispositivos e seus sistemas abarquem
conceitos de acessibilidade e de desenho universal, de modo a permitir sua
utilização, de maneira que em nenhuma hipótese a inovação represente prejuízo
ou exclusão.
Em face do exposto, a ONCB
informa que tem adotado medidas em diversas esferas como Ministério Público
Federal, ABNT e outros. Tais iniciativas visam dar ciência, sensibilizar,
buscar soluções e de fazer valer as normas constitucionais e legais,
instituidoras de um sistema normativo de direitos e garantias em favor das
pessoas com deficiência.
Moisés Bauer
Presidente da Organização Nacional de Cegos do Brasil
sexta-feira, 18 de setembro de 2015
Brincar ao ar livre faz bem à visão infantil, indica estudo
Um estudo realizado na China identificou uma possível maneira de conter o desenvolvimento de miopia em crianças.
Em pesquisa feita com 12
escolas chinesas, o resultado apontou que pelo menos 40 minutos por dia de
brincadeiras ao ar livre trazem benefícios à visão de meninos e meninas.
Mingguang He e outros
pesquisadores pediram a seis escolas que levassem os alunos para brincar fora
todos os dias; como grupo de controle, as outras seis mantiveram a rotina de
estudos dentro da sala de aula.
Os pais também foram
estimulados a incentivar brincadeiras ao ar livre aos finais de semana – nesse
ponto, os dois grupos se igualaram.
Depois de três anos, eles
passaram a fazer testes com as crianças para identificar se havia sinais de
miopia. No inicio do experimento, menos de 2% de cada grupo tinha o problema.
Entre as crianças das
escolas que aplicaram a estratégia de brincar ao ar livre, 30% desenvolveram
algum grau miopia (259 de 853 crianças). Já entre aquelas que ficaram nas salas
de aula, 40% desenvolveram o problema (287 de 726 crianças) – a pesquisa só
considerou 'miopia' os exames que apontavam pelo menos 0,5 grau.
A diferença não é grande,
mas é significativa, dizem os pesquisadores. E ela se mantém mesmo quando se
leva outros fatores em consideração, como o histórico familiar de miopia.
O estudo sugere que as
crianças precisam equilibrar atividades realizadas mais de perto, em lugares
fechados, como ler, com atividades que usam a visão à distância.
Conclusões
"Isso é
importante clinicamente porque crianças que desenvolvem miopia cedo têm mais
chances de que o problema avance com o tempo, o que também aumenta o risco de
elas desenvolverem a miopia patológica", disseram os pesquisadores na
publicação científica Jama.
"Além disso, um atraso no desenvolvimento de miopia em crianças pequenas, que tendem a ter uma maior taxa de progressão, poderia proporcionar benefícios gigantescos para a saúde dos olhos a longo prazo."
Na publicação, Michael
Repka, da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, afirma que mais
estudos são necessários para confirmar e compreender as conclusões dessa
pesquisa.
Segundo ele, os resultados
do estudo podem significar que mais tempo ao ar livre limita a quantidade de
tempo gasta em atividades realizadas mais de perto, em locais fechados; ou que
estar mais exposto à luz do sol ajuda a desenvolver melhor as funções dos
olhos.
Segundo dados da Organização
Mundial da Saúde divulgados no ano passado, o número de pessoas com miopia todo
dobrou nos últimos anos no mundo. O problema costuma estar bastante ligado ao
uso do computador ou de outros itens tecnológicos – como tablet, celular, etc –
por muitas horas durante o dia.
No Brasil, um estudo
realizados pelo CBO (Conselho Brasileiro de Oftalmologia) em 2014 com crianças
entre 9 e 13 anos que utilizavam computador ou videogame por seis horas
ininterruptas mostrou que 21% delas desenvolveram algum grau de miopia.
Pesquisas internacionais,
como a realizada na China, tentam descobrir se já existe uma forma de diminuir
o risco de desenvolvimento do problema mudando hábitos das pessoas, principalmente
na infância.
DIA D: INCLUSÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NO MERCADO DE TRABALHO
Uma
grande feira de empregos destinada às pessoas com deficiência vai movimentar
Florianópolis no dia 26 de setembro. O “Dia D” acontecerá nas instalações do
Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), localizado na Avenida Mauro Ramos,
a partir das 9h até 17h. A ação é promovida pelo Ministério Público do Trabalho
em Santa Catarina
(MPT-SC), o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), por meio da
Superintendência Regional do Trabalho e Emprego em Santa Catarina
(SRTE-SC) e mais de 40 parceiros.
O
“Dia D”, a exemplo do que já acontece em outros Estados, é
um dia dedicado para o atendimento às pessoas com deficiência e aos
beneficiários reabilitados do INSS, visando a inclusão no mercado de trabalho. Em Santa Catarina,
será a primeira edição do evento, colocando frente a frente trabalhadores
cotistas e empresas da Grande Florianópolis (São José, Palhoça, Biguaçu, Santo
Amaro da Imperatriz e Governador Celso Ramos), que não estão cumprindo a Lei
Federal nº 8213/91, que determina as regras de contratação e inclusão desses
trabalhadores.
O
objetivo do “Dia D” é proporcionar a aproximação entre empresas, que devem
cumprir a legislação, e as pessoas com deficiência em busca de uma oportunidade
de emprego. Estandes serão montados no IFSC para o contato direto entre
entidades, candidatos às vagas de trabalho e empregadores. Os profissionais
poderão consultar a disponibilidade de vagas e os empresários receberão os
currículos.
No
dia do evento, além da oferta de vagas de emprego, cadastros no SINE e IGEOF,
serão oferecidos diversos outros serviços, como: confecção de Carteira de
Trabalho e Carteira de Identidade, assessoria jurídica pela Comissão de Direito
das Pessoas com Deficiência da OAB/SC, cadastramento eleitoral biométrico,
Triagem Auditiva realizada pela equipe do Instituto de Audição e Terapia da
Linguagem – IATEL e esclarecimento a respeito de serviços previdenciários,
especialmente BPC.
INFORMAÇÕES ESTATÍSTICAS
A
inclusão das pessoas com deficiência já é realizada em várias unidades do SINE
no Brasil. Entretanto, apesar de toda a sensibilização junto às empresas, ainda
se observa à resistência do empregador em contratar esse tipo de mão de obra.
De acordo com o Censo de 2010 do IBGE, em Santa Catarina
existem 1.331.445 pessoas com deficiência, o que representa 31% da população do
Estado.
A
Lei Federal nº 8213/91 obriga as empresas com mais de 100 funcionários a
preencherem de 2% a 5% dos cargos com profissionais deficientes ou
beneficiários reabilitados no seu quadro de efetivos. No cumprimento da lei, o
MTE e MPT atuam para que as contratações aconteçam da melhor maneira possível,
incentivando e cobrando das empresas sua responsabilidade legal e social, de
modo a proporcionar às pessoas com deficiência e aos beneficiários reabilitados
o acesso a uma vaga no mercado de trabalho em igualdade de oportunidades.
Segundo
dados do Sistema IDEB (Sistema de Indícios de Débito de FGTs), utilizado pelo
Ministério do Trabalho e Emprego, em Santa Catarina o cumprimento integral da cota
implicaria na contratação de 18.558 pessoas com deficiência. Ou seja, a
exigência, pelo sistema de cotas, é a contratação de apenas 1,39% da população
com deficiência do Estado. Apesar de pequeno, referido índice ainda não foi
alcançado, já que atualmente estão inseridos no mercado formal de trabalho em Santa Catarina,
apenas 5.192 pessoas com deficiência ou reabilitados da Previdência Social, o
que representa 0,39% do total de pessoas com deficiência do Estado.
Na
Grande Florianópolis computam-se 2.017 contratações, de um total de 8.863 vagas
de emprego que deveriam ser preenchidas por pessoas com deficiência. Portanto,
mais de 6.000 vagas estão sem profissionais cotistas.
AÇÃO NAS RUAS
Desde
o dia 26 de julho, quarenta ônibus da Grande Florianópolis circulam com
campanha publicitária desenvolvida pelo MPT-SC e o MTE por meio da SRTE-SC. O
objetivo da campanha em busdoor é estar presente nas ruas, despertando o
interesse e a consciência da inclusão de pessoas com deficiência no mercado de
trabalho. As mensagens da campanha, além do apelo, fazem uma chamada para o
“Dia D”. Nesses dias que antecedem a data, estão sendo veiculadas mensagens em
busdoor relacionadas aos deficientes visuais, auditivos, físicos e com
deficiência intelectual.
Consórcio Fênix é
parceiro do ‘Dia D’
O
Consócio Fênix e as empresas de ônibus do transporte público da Grande
Florianópolis disponibilizarão o maior número possível de veículos com
acessibilidade integral no dia 26 de setembro, quando ocorrerá o ‘Dia D’ na
Capital do estado. O evento promoverá a inserção de Pessoas com Deficiência
(PcD) no mercado de trabalho da Grande Florianópolis e a intenção é garantir a locomoção
de todos os interessados em participar da ação.
O
compromisso foi firmado em reunião com a Procuradora do Trabalho Quézia de
Araújo Duarte Nieves Gonzalez, representantes das empresas de transporte da
região metropolitana e do coordena-dor técnico do Consórcio Fênix, Rodolfo
Guidi.
As
empresas também se colocaram à disposição para ajudar na divulgação, afixando
cartazes sobre o ‘Dia D’ e enviando convites aos usuários do transporte
coletivo portadores de deficiência física ou intelectual.
SERVIÇO
O que: Dia D
Quando: 26 de setembro de
2015
Onde: IFSC - Avenida
Mauro Ramos, 950 - Centro - Florianópolis
Horário: Das 9h às 17h
terça-feira, 15 de setembro de 2015
Concurso Literário
Iniciativas que promovam a inclusão das pessoas com deficiência
merecem e precisam ser divulgadas. Um exemplo pode ser o concurso literário Dedos
que Lêem promovido pela Fundação Cultural de Blumenau e Sociedade Amigos do
Centro Braille de Blumenau. Acesse no link abaixo o edital e saiba como
participar:
sexta-feira, 11 de setembro de 2015
Reunião discute métodos pedagógicos e acessibilidade para alunos com deficiência visual
O CAP recebeu nesta sexta-feira, profissionais
da UNOESC Virtual do campus Joaçaba. O encontro que foi articulado pela Gerência
de Capacitação, Articulação e Extensão – GECAE/FCEE – teve como objetivos
discutir métodos pedagógicos e acessibilidade para alunos com deficiência
visual que freqüentam esta instituição. A UNOESC foi representada nesta reunião
pela coordenadora geral, Lucivani Gazzola, coordenadora pedagógica, Patrícia
Aparecida Pedroso e as designers instrucionais, Greici Fernandez da Silva e
Patrícia Bentach. O professor Luis Fernando Ferreira de Araujo junto com o
coordenador Marcelo Lofi foram os representantes do CAP.
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